Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson

Descoberta há 208 anos, a Doença de Parkinson é a segunda patologia degenerativa, crônica e progressiva do sistema nervoso central mais frequente no mundo, atrás apenas da Doença de Alzheimer.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo com a Doença de Parkinson, o que representa 1% da população mundial a partir dos 65 anos.

Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, o número pode dobrar até 2040. No Brasil, a estimativa é que mais de 200 mil pessoas vivam com a enfermidade.

A principal causa da Doença de Parkinson é a morte das células do cérebro, em especial, na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos.

Sintomas:

A lentificação dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados apenas pelos amigos e familiares, costumam ser os primeiros sinais da doença. A diminuição do tamanho das letras ao escrever é outra característica importante.

Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; acinesia (redução da quantidade de movimentos), distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.

Cumpridos os prazos de carência ou cobertura parcial temporária, decorrente de doença pré-existente, exames e procedimentos como  Cintilografia de perfusão cerebral para avaliação de transportadores de dopamina, Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada, Reeducação e Reabilitação Neurológica entre outros, devem ser cobertos pelos planos de saúde, conforme determinação da ANS e previsão de cobertura no Rol de Procedimentos Obrigatórios - ANS.

Acesse o  Rol de Procedimentos Obrigatórios ANS e confira todos os exames e procedimentos de cobertura obrigatória, que auxiliam na avaliação, no diagnóstico e no tratamento da Doença de Parkinson.

Tratamento:

A doença não tem cura, mas é tratável com medicações que repõem parcialmente a dopamina, substância que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas, melhorando os sintomas. Os medicamentos devem ser usados por toda a vida.

O tratamento deve ser acompanhado por equipe multiprofissional, como terapeuta ocupacional e fisioterapeuta, dentre outros profissionais de saúde, a fim de restaurar ou manter as funções e incentivar a realização das atividades de vida diária de forma independente.

Recomendações:

– procure um médico tão logo perceba um ligeiro tremor nas mãos ou tenha notado que sua letra diminuiu de tamanho (micrografia);
– mantenha a atividade intelectual; leia, acompanhe o noticiário;
– não atribua ao passar dos anos a perda da expressão facial e o piscar dos olhos menos frequentes;
– pratique atividade física regularmente – isso ajuda a preservar a qualidade dos movimentos.

Fontes:

Blog da Saúde do Ministério da Saúde

Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – CREFITO 14ª Região

Dr. Drauzio Varella

International Parkinson and Movement Disorder Society (MDS)

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