Cuidados Com a Doença de Chagas

A doença de Chagas é a infecção causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. A transmissão ocorre nas seguintes condições:

– contato com fezes de parasitos infectados, após picada pelo inseto barbeiro;
– ingestão de alimentos contaminados com parasitos;
– transmissão de parasitos de mulheres infectadas para seus bebês, durante a gravidez ou o parto;
– transfusão de sangue ou transplante de órgãos de doadores infectados a receptores sadios;
– acidentalmente, pelo contato da pele ferida ou de mucosas, com material contaminado.

Na fase aguda, os principais sintomas são:

– febre prolongada (mais de 7 dias);
– dor de cabeça;
– fraqueza intensa;
– inchaço no rosto e pernas.

Na fase crônica, a maioria dos casos não apresenta sintomas, porém algumas pessoas podem apresentar:

– problemas cardíacos, como insuficiência cardíaca;
– problemas digestivos, como megacolon e megaesôfago.

Cumpridos os prazos de carência ou cobertura parcial temporária, decorrente de doença pré-existente, exames e procedimentos como  Chagas IGG / IGM pesquisa e/ou dosagem;

Chagas Hemoaglutinação;

S. Chagas EIE por componente hemoterápico; 

S. Chagas HA por componente hemoterápico; 

S. Chagas IFI por componente hemoterápico  entre outros, devem ser cobertos pelos planos de saúde, conforme determinação da ANS e previsão de cobertura no Rol de Procedimentos Obrigatórios - ANS.

Acesse o  Rol de Procedimentos Obrigatórios ANS e confira todos os exames e procedimentos de cobertura obrigatória, que auxiliam na avaliação, no diagnóstico e no tratamento da Doença de Chagas.

Tratamento:

O tratamento da doença de Chagas deve ser indicado e acompanhado por um médico, após a confirmação da doença. Os medicamentos são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde, gratuitamente.

Prevenção:

A prevenção da doença de Chagas está intimamente relacionada ao modo de transmissão.

Uma das formas de controle é evitar que o inseto “barbeiro” forme colônias dentro das residências, por meio da aplicação de inseticidas residuais, feita por equipe técnica habilitada.

Em áreas onde os insetos possam entrar nas casas voando pelas aberturas ou frestas, podem-se usar mosquiteiros ou telas metálicas.

Recomenda-se usar medidas de proteção individual (repelentes, roupas de mangas longas, etc.) durante a realização de atividades noturnas em áreas de mata.

Para prevenir a transmissão oral, devem ser intensificadas as ações de vigilância sanitária e inspeção, em todas as etapas da cadeia de produção de alimentos suscetíveis à contaminação, com especial atenção ao local de manipulação de alimentos, devendo ser realizadas ações de capacitação para manipuladores de alimentos e de profissionais de informação, educação e comunicação.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde 

Organização Mundial de Saúde 

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