Dia Mundial de Conscientização Sobre Linfomas

Em todo o mundo, mais de 735.000 pessoas são diagnosticadas com linfoma, incluindo a leucemia linfocítica crônica, a cada ano. Com esse tipo de câncer menos conhecido, os pacientes enfrentam uma variedade de desafios únicos e precisam contar com o apoio de uma equipe de profissionais e conexões pessoais ao longo de sua experiência com o câncer.

Linfoma é um tipo de câncer que acomete o sistema linfático, uma rede complexa de vasos e pequenas estruturas chamadas nódulos linfáticos que transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos de volta para o sistema circulatório.

O câncer pode ser dividido em dois tipos: linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. Os dois diferem entre si devido ao comportamento, grau de agressividade, resposta à terapia e sinais distintos.

De forma geral, a presença de linfomas pode causar sintomas como cansaço, febre, sudorese noturna e perda de peso, acompanhados de aumento dos gânglios (íngua), que podem surgir na região cervical, na região axilar, ou como massas, em qualquer parte do corpo. 

Pode, ainda, haver aumento do baço e alterações no exame de sangue (anemia, queda de plaquetas e alterações dos leucócitos).

O indivíduo precisa procurar o médico ao observar o aumento de um ou mais gânglios linfáticos.

Cumpridos os prazos de carência ou cobertura parcial temporária, decorrente de doença pré-existente, os exames e procedimentos relacionados aos linfomas como, ressonância magnética, tomografia computadorizada e pet scan, devem ser cobertos pelos planos de saúde, conforme determinação da ANS e previsão de cobertura no Rol de Procedimentos Obrigatórios - ANS.

Acesse o Rol de Procedimentos Obrigatórios ANS e confira todos os exames de cobertura obrigatória, que auxiliam no diagnóstico dos linfomas.

Tratamento:

A maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia, radioterapia ou um combinado das duas. A quimioterapia consiste na combinação de duas ou mais drogas. A radioterapia é uma forma de radiação usada, em geral, para reduzir a carga tumoral em locais específicos, para aliviar sintomas, ou também para reforçar o tratamento quimioterápico, diminuindo as chances de volta da doença em locais mais propensas à recaída.

Recomendações:

– evitar a exposição prolongada a produtos químicos, em especial a produtos agrícolas;
– pacientes infectados com o vírus HTLV e o vírus HIV correm risco maior de desenvolver linfoma, portanto devem estar mais atentos aos sintomas;
– fazer um autoexame frequentemente;
– a incidência de linfoma aumenta com a idade; por isso os idosos, principalmente os de ascendência europeia, devem redobrar a atenção;
– procurar um médico se notar a presença de íngua (gânglio aumentado) no pescoço, axila, virilha, especialmente se ela não for dolorosa, tiver crescimento rápido e você não apresentar nenhum outro sinal de infecção (como febre e mal estar);
– a quimioterapia para linfoma pode afetar a produção de óvulos e espermatozoides. Se deseja ter filhos, leve esse dado em conta e considere métodos de preservação de sêmen e de óvulos.

Fontes:

Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech)
Lymphoma Coalition
Telessaúde São Paulo

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