Dia Mundial de Prevenção do Afogamento

 


O afogamento é uma das principais causas de morte em todo o mundo para crianças e jovens de 1 a 24 anos. Todos os anos, cerca de 236.000 pessoas morrem afogadas.

Segundo a Sobrasa - Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, em 2020, 16 brasileiros morreram por afogamento por dia – o que representou cerca de 5,8 mil óbitos só naquele ano, com um brasileiro morrendo afogado a cada uma hora e meia.

A região Norte do país é a que apresenta a maior taxa de mortalidade por essa causa. O documento da Sociedade informa, ainda, que em nível mundial, os afogamentos estão entre as dez maiores causas de morte de crianças e adolescentes da faixa etária de 5 a 14 anos.

A maioria dessas mortes é evitável por meio de soluções baseadas em evidências e de baixo custo, como:

– instalar barreiras que controlem o acesso à água;
– construir creches para crianças em idade pré-escolar e outras instituições de cuidados infantis seguras, longe da água;
– ensinar natação, segurança na água e habilidades de resgate;
– fazer treinamentos em resgate e ressuscitação seguros;
– definir e fazer cumprir os regulamentos de navegação segura;
– melhorar a gestão do risco de inundação.

Mais de 90% dessas mortes ocorrem em países de baixa e média renda, com crianças menores de cinco anos em maior risco. Os óbitos estão frequentemente ligados a atividades cotidianas e rotineiras, como tomar banho, coletar água para uso doméstico, viajar sobre a água em barcos ou balsas e pescar. Os impactos de eventos climáticos sazonais ou extremos – incluindo monções – também são uma causa frequente de afogamento.

As mensagens-chave definidas pela OMS para a campanha de 2022, são:

Os indivíduos podem: compartilhar conselhos sobre prevenção de afogamento e segurança na água com suas famílias, amigos e colegas; inscrever-se para aulas de natação ou segurança na água ou apoiar instituições de caridade e grupos locais de prevenção de afogamento.

Os grupos podem: organizar eventos públicos para compartilhar informações sobre segurança hídrica; lançar campanhas de segurança ou comprometer-se a desenvolver ou fornecer novos programas de prevenção de afogamento, usando as melhores práticas recomendadas.

Os governos podem: desenvolver ou anunciar novas políticas, estratégias, legislação ou investimentos na prevenção de afogamentos; convocar mesas redondas multissetoriais ou discussões parlamentares sobre o fardo dos afogamentos e soluções; introduzir ou comprometer-se a apoiar programas de prevenção, nacional ou internacionalmente.

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) lançou o “Manual para adesão ao dia D”, que conta com dicas sobre como a sociedade e os voluntários podem compartilhar as suas ações de prevenção a afogamentos nas redes sociais e de forma presencial.

Fontes:

Agência Brasil
International Life Saving Federation (ILSF)
Organização Mundial da Saúde
Revista Emergência

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