Dia Mundial da Hipertensão
O dia mundial da hipertensão tem por objetivo, aumentar a conscientização sobre a pressão alta (PA) em todas as populações e, em especial, focar na importância de medição precisa, bem como no tratamento eficaz da hipertensão, para uma vida saudável e mais longa.
Estatísticas globais indicam que apenas 50% dos indivíduos adultos com hipertensão estão cientes de que têm PA e apenas 14% são pessoas que controlam seus níveis de pressão (em países de baixa e média renda esse percentual cai para cerca de 8%).
Com o isolamento social e a preocupação com a pandemia, é natural uma maior ansiedade, que pode contribuir também para o aumento da pressão arterial. Por isso, é muito importante ter atitudes que diminuam o estresse, tais como conversar com parentes e amigos por meios digitais, ler um bom livro, assistir filmes e até técnicas de meditação e relaxamento. Todas essas ações ajudam a manter a pressão controlada.
Se a pessoa tem pressão alta e faz uso de medicação, o mais relevante é não deixar de tomar os medicamentos para controlar a pressão arterial, mesmo que fique infectada com o novo coronavírus. É imperioso consultar o médico ou o serviço de saúde para esclarecer as dúvidas antes de qualquer mudança.
Assim, as pessoas devem ficar atentas a sinais de alarme para estas doenças, como dor forte no peito, falta de ar intensa, perda de movimentos ou dificuldade para falar, que podem significar complicações graves da hipertensão arterial. Nesta situação, o paciente deve procurar um serviço de emergência para ser tratado.
A hipertensão é caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial, acima de 140×90 mmHg (milímetro de mercúrio), popularmente conhecida como 14/9 – o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração e o segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa.
A hipertensão arterial pode ser primária, quando é geneticamente determinada ou secundária, quando decorrente de outros problemas de saúde, como doenças renais, da tireoide ou das suprarrenais. É fundamental diagnosticar a origem do problema para que seja introduzido o tratamento adequado.
Sintomas:
Tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão podem ser os sinais de alerta, entretanto, a hipertensão geralmente é silenciosa, sendo importante medir regularmente a pressão arterial.
Principais causas:
Obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento estão associados ao desenvolvimento da hipertensão. O sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da doença. O consumo exagerado de sal, associado a hábitos alimentares não adequados também colaboram para o seu surgimento.
Tratamento:
A hipertensão, na grande maioria dos casos, não tem cura, mas pode ser controlada. Nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, com mudança de hábitos alimentares, redução no consumo de sal, atividade física regular, não fumar, moderar o consumo de álcool, entre outros.
O tratamento da hipertensão, de forma contínua, amplia a qualidade e a expectativa de vida.
Complicações:
Se não tratada, a doença diminui em até 40% a expectativa de vida quando comparado a uma pessoa saudável. Quando negligenciada, a PA pode ser fator desencadeante de insuficiência renal, acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH), dilatações da artéria aorta, dilatações do coração, arritmias, complicações oculares (perda da visão), impotência sexual, entre outras doenças.
Prevenção e controle:
- manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
- não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
- praticar atividade física de forma regular;
- aproveitar momentos de lazer;
- abandonar o fumo;
- moderar o consumo de álcool;
- evitar alimentos gordurosos;
Fonte: Ministério da Saúde
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